Quando falamos em produtividade industrial, estamos falando em crescimento, rentabilidade, faturamento, expansão. Esses são alguns dos elementos que existem no mundo dos negócios e que são os principais objetivos das empresas.
Na indústria não é diferente, afinal todo mundo quer crescer. No entanto, para isso, é preciso ser produtivo. Como ser produtivo em um mundo repleto de transformações constantes e com alto grau de competitividade?
Muitas são as possibilidades, e a adoção de um ERP pode ser uma das mais importantes delas. Entenda mais lendo este artigo.
A princípio, vamos começar definindo o que é produtividade em termos gerais. Trata-se da capacidade de realizar determinada tarefa de forma excelente e com a menor quantidade de recursos e no menor tempo possível.
Ou seja, é o equilíbrio entre o que se deve fazer e o que se tem à disposição para auxiliar na conclusão dessa tarefa o quanto antes.
Quando falamos sobre pessoas, é mais fácil entender esse conceito. No ambiente corporativo, se alguém não atinge seus objetivos enquanto colaborador, por mais simples que sejam, ele não está sendo produtivo.
Já para as empresas, a produtividade pode estar relacionada tanto à qualidade quanto à quantidade dos seus produtos, ou aos dois. Sendo mais específico, uma empresa que produz doces em larga escala, em todo processo de fabricação automatizado, a quantidade de doces é o que mais importa.
Já uma empresa menor, que tem processos praticamente artesanais, como confecção de roupas, o que mais vale é a qualidade das peças produzidas.
Quando falamos especificamente da indústria, é preciso ter atenção a algumas partes que são altamente relevantes para toda a engrenagem da operação: equipamentos, mão de obra e matéria prima. São esses os principais ativos para a produção daquilo que vai ser colocado no mercado.
Para medir a produtividade industrial, uma das estratégias mais comuns é analisar seus índices. Esses indicadores, geralmente, fazem uma relação entre o volume de produção possível de ser entregue por hora e aquilo que foi realmente realizado.
Dessa forma, é possível saber se seus ativos estão sendo bem aproveitados. Se o que se espera não está sendo alcançado, é preciso avaliar em qual dos ativos está o problema e agir para reverter o quadro.
Hoje em dia, utilizar a tecnologia para ajudar na produtividade tem sido a primeira saída. Aliás, a tecnologia está cada vez mais presente nas empresas, independentemente do setor.
Uma pesquisa realizada pela consultoria KPMG com CEOs de empresas espalhadas por todo o mundo apontou que, no ano de 2019, 68% dos gestores tinham a intenção de investir em tecnologia nas suas empresas como uma prioridade.
Em 2020, esse número caiu para 38%. E, embora seja menor, reflete um cenário de que as empresas investiram em outros momentos em tecnologia e de que muitas delas ainda estão correndo atrás.
Nessa mesma pesquisa, os entrevistados foram praticamente unânimes ao afirmar que utilizar tecnologia significa avançar no mercado. Além disso, 82% deles confiam nos serviços de tecnologia em nuvem implantados nas suas empresas, como os ERPs.
Toda essa atenção e confiança se dá pelo fato de os ERPs serem importantes aliados no momento de tornar a empresa mais produtiva, logo, mais rentável e sustentável.
Os ERPs (do inglês, Enterprise Resource Planning) são sistemas de gestão que integram todas as áreas da empresa em um único ambiente, possibilitando a centralização das informações e a comunicação entre setores.
Dessa forma, as informações são construídas de forma mais confiável, os gestores têm acesso a elas mais facilmente e diversas tarefas antes onerosas passam a ser automatizadas.
Comunicação, eficiência e segurança são alguns dos ganhos que a empresa tem tão logo começa a trabalhar com um software de gestão. Portanto, não é difícil de imaginar o quanto ele pode ajudar também na produtividade industrial.
A seguir, elencamos de que forma um ERP pode ajudar nisso.
Em uma empresa, existe uma diversidade de processos, e muitos deles são feitos tradicionalmente de forma manual. Por exemplo, o setor financeiro precisa lançar todos os dados das movimentações bancárias em planilhas para ter um panorama do fluxo de caixa.
Essa situação fica a cargo das empresas que não optam por um sistema de gestão. Um sistema ERP compila todas as informações previamente programadas e as traduz em dashboards, tornando possível a interpretação por qualquer pessoa que seja responsável pela área.
Independentemente do setor, seja administrativo ou operacional, processos manuais podem ser automatizados para garantir a sua eficiência, bem como otimizar a produtividade dos colaboradores.
As falhas na operação acabam provocando erros na produção, mesmo em indústrias que têm processos altamente padronizados e automatizados.
De todo modo, isso não é um grande problema, afinal erros acontecem, mas merecem atenção se eles forem recorrentes.
Com a tecnologia aliada à gestão, essas falhas podem ser reduzidas, já que todas as áreas que integram a cadeia produtiva da indústria estão integradas. Dessa forma, a comunicação se torna mais efetiva e as situações adversas podem ser facilmente identificadas e solucionadas.
Além disso, é possível identificar o quanto a empresa está deixando de lucrar por conta de volume produzido não consumido. Essa situação é bastante comum em empresas cujos setores responsáveis pela venda e pela produção não conversam.
Na indústria, os gargalos são os pontos onde a linha de produção é interrompida ou prejudicada. Eles podem acontecer de forma repentina ou já existiam, mas não estavam sendo tratados com o devido cuidado.
Essa situação é facilmente resolvida (no melhor cenário, evitada) com o uso de um ERP. Como ele já mapeia toda a linha de produção e constrói diversos relatórios gerenciais sobre todas as atividades da empresa, não fica difícil antever esses gargalos ou identificá-los assim que acontecem.
Logo, ao notar uma baixa produtividade na linha de produção ou baixa qualidade no produto, o gestor pode utilizar as informações apontadas pelo software de gestão para analisar os cenários, identificar esses gargalos e tomar a decisão mais assertiva, de forma ágil.
Por ter os setores integrados, o ERP permite que seja realizada uma melhor gestão dos pedidos realizados pelos setores de vendas. Portanto, só se produz aquilo que realmente foi solicitado, evitando desperdícios e problemas de estocagem.
Por falar em estoque, este também é um elemento fundamental na indústria e que também pode ser cuidado por um sistema de gestão. Ele gerencia todas as informações do estoque, identificando o volume parado e aquele que está pronto para saída.
Com esse panorama dos pedidos realizados e do que está estocado, a empresa pode conduzir o processo de produção de forma assertiva, nem produzindo muito a ponto de gerar desperdícios, nem produzindo pouco a ponto de deixar os clientes insatisfeitos.
É impossível falar de performance sem relacioná-la à construção e análise de relatórios gerenciais. O ERP compila todas as informações referentes à produtividade dos setores integrados e as transmite em relatórios que podem ser utilizados pelos gestores.
Esses relatórios são essenciais para a análise tanto do desempenho da capacidade produtiva da empresa quanto da performance dos colaboradores. Isso porque ele analisa as horas trabalhadas por pessoa, o tempo de funcionamento das máquinas, o volume de reposição de peças, a quantidade de produtos realizada por período e muito mais.
Adotar um ERP traz uma série de benefícios, entre eles o aumento na produtividade industrial. Como consequência, há uma maior rentabilidade da operação. Então, se você ainda não trabalha com um sistema de gestão integrado, está na hora de repensar. Entre em contato com nossos especialistas e adquira um sistema de gestão inteligente para a indústria hoje.